Mesa pôs em foco a importância de um bom jornalismo de saúde para evitar desinformação na sociedade
A palestra de “Jornalismo, Nutrição e Saúde” foi ministrada nesta terça, 28 de agosto, pelas professoras Helena Jacob e Tatiana Ferraz. Com uma sala de aula cheia, cada uma das docentes deu ênfase para a área que mais tem conhecimento e estudo em seu campo de trabalho.
Tatiana Ferraz ministra o curso de Medicina no Jornalismo e pôde, durante a palestra, passar um pouco de qual é o papel dentro da questão da saúde, explicando que as famigeradas fake news também existem em termos de ciência e é necessário muito cuidado ao se noticiar sobre desenvolvimento de vacinas, novas doenças e descobertas de remédios, por exemplo.
Ao final de sua fala, uma provocação para explicitar “Quantos de vocês conhecem alguém que morreu de febre amarela? Agora, quantos vocês conhece alguém que morreu porque caiu? Ao noticiarmos sobre um ‘surto de febre amarela’ em que todos devem se vacinar, tiramos a vacina de quem realmente precisa”.
Helena Jacob demonstrou por meio da exibição de capas de revistas, como a superexposição de corpos tidos como “perfeitos” não é algo novo e que não nasceu com as redes sociais, a mídia já faz isso há muitos anos. Influenciadores explicando sobre dietas são extremamente perigosos, mas pouco se fala da responsabilidade de um jornalista ao colocar em uma manchete que “um alimento diminui a gordura em três dias”, e foi esse o fio condutor da falara da professora.