Eleições na Argentina, a serem realizadas em 27 de outubro, decidirão o sucessor do atual presidente Maurício Macri
Macri, que venceu a última das eleições na Argentina com 51,4% dos votos contra 48,66% de Carlos Zannini, concorre à reeleição e tem como principal adversário Alberto Fernández, 60 anos, figura representante do peronismo e que tem Cristina Kirchner, ex-presidente de 2007 a 2015, como sua vice.
Em 11 de agosto deste ano ocorreram prévias eleitorais no país vizinho com participação de 75% dos eleitores argentinos. O resultado foi a vitória de Fernández com 47,65% dos votos, Macri obteve 32,08%. Apesar de não ser a primeira derrota do atual presidente em prévias, a volta do peronismo ao poder parece bastante provável devido ao histórico eleitoral da Argentina. Entretanto, várias nações ao redor do mundo estão sofrendo com uma crise de representatividade no regime democrático, caso de Estados Unidos, Itália e Brasil, por exemplo.
Pablo Ángel Gutiérrez Colantuono, especialista em Direito Administrativo e Administração Pública pela Universidade Nacional de Buenos Aires e atual secretario de Planejamento e Ação para o Desenvolvimento na província de Neuquén, Argentina, comenta sobre o papel dos jovens na política e sobre as expectativas para as eleições.