Jovem programadora de TI conta sua experiência profissional em uma conturbada transição de carreira
Mudanças na vida quase sempre demandam atenção especial: pode ser a transição entre o ensino médio e superior, a mudança da rotina escolar para a vida de trabalhador, ou ainda a troca entre carreiras e a adaptação a uma nova realidade profissional. Para isso, é preciso ter planejamento, explorar meios de entrada e buscar estabilidade para os próximos passos a serem dados. Confiança pode ser uma aliada, mas não impede desafios.
Muitas pessoas buscam ajuda para planejar e tomar decisões sobre a própria carreira. Ajuda essa que pode favorecer uma compreensão mais profunda do tipo de trabalho que será desempenhado, e se ele se encaixa no interesse do profissional. Fernanda Maximiano de Souza conta da dificuldade enfrentada na busca de uma nova carreira.
Fernanda reitera que foi difícil lidar após o ensino médio com as escolhas de demandar uma trajetória e uma carreira. “Não tinha uma soft skills que me preparasse para o mercado profissional”, conta a desenvolvedora. Aos 20 anos, ingressou no curso de administração e conseguiu seu primeiro emprego na área, e aos 21 decidiu que queria conhecer e se aventurar na área de Tecnologia da Informação (TI). “Tive apoio da minha família, mas nunca tive clareza do que queria seguir”.
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Estudou na instituição e escola técnica “Vai na Web”, além de fazer cursos de aperfeiçoamento técnico em desenvolvimento. Após perceber que a área escolhida não era exatamente aquilo que queria, optou por deixar o TI e migrar para um outro campo: UX Design — ou design de experiência do usuário.
O começo pode ser complicado. Especialmente para conseguir uma oportunidade em grandes empresas. Quando estudava, relata, sentia dificuldades em com o posicionamento como desenvolvedora júnior.
Com persistência, conseguiu entrar e se aperfeiçoar na área. Pessoas como Fernanda têm de lidar com grandes problemas em saber se aquela área é o que realmente vai seguir de fato. Falta de experiência é o principal desafio para a inserção dos jovens no mercado de trabalho. É comum que empresas exijam conhecimento prático prévio, ainda que seja para cargos de nível de entrada no mercado.
Mesmo que não demandem conhecimento técnico aprofundado e ainda que trabalhos voluntários possam auxiliar na aquisição de experiência, o que se vê é um número cada vez maior de profissionais batalhando para conseguir a tão sonhada inserção no mercado de trabalho.