Podosfera - Revista Esquinas

Podosfera

Por Rafaela Bonilla : agosto 30, 2018

Mesa discutiu o espaço que o podcast tem na mídia brasileira e os seus caminhos de divulgação e monetização

Com a fala da Natalia Nakamura, inicia-se a discussão sobre podcasts na manhã dessa quarta-feira (29) na Faculdade Cásper Líbero. “Podcast não é rádio para a internet. É pensado para ser on demand”, diz Nakamura, da equipe do Scicast, programa voltado para divulgação científica. Além da comunicadora, outros integrantes de podcasts se uniram ao debate: Marina Ribeiro, do Mileniados, e Vitor Faglioni Rossi, do canal sobre futebol Pelada na Net, com mediação da professora Filomena Salemme.

Um dos pontos discutidos no evento foi a questão dos desafios em capitalizar os podcasts. O caminho proposto pelos presentes foi buscar “apadrinhamento” como maneira de monetizar. Salemme indicou uma plataforma voltada para financiar podcasts chamada de Agência Prótons.

“Ter incentivo financeiro é importante para a gente continuar fazendo o nosso trabalho, mas também é legal ter um feedback positivo do público”, analisa Mariana Ribeiro. Para chegar a mais ouvintes, o colega de mesa, Rossi, aconselhou-a participar de colaborações com outros podcasters, as pessoas responsáveis pela produção deste tipo de conteúdo. Dessa forma, assim se consegue levar o podcast para outras potenciais fãs e criar uma rede de contatos profissionais.

No Brasil, os podcasts ainda estão à procura de meios práticos para se sustentar
Arthur Isamu Takebayashi

Existe espaço para o podcast? Esse foi o último questionamento da palestra, e a resposta de todos os comunicadores foi que sim, existe. Mesmo sendo uma nova mídia, popular em países do exterior, mas vivendo um processo de consolidação no Brasil, a visão entre Nakamura, Ribeiro e Rossi é que o mercado está aberto e acessível para os novos podcasts que virão.