ESQUINAS divulga mais cinco produções de podcasts feitas por casperianos
Em matéria publicada ontem em ESQUINAS, mostramos como os ouvidos brasileiros estão apegados ao podcast. Uma pesquisa de 2019 do Deezer mostra que o consumo do formato no País subiu 67%, e a produção também cresceu — principalmente durante a pandemia.
Na onda dos casperianos podcasters, confira mais cinco criações:
Podcast “A hora da fome”
Unindo duas de suas paixões, áudio e gastronomia, o ex-casperiano Danilo Cardoso Lucas lançou um podcast durante a pandemia. Ele roteiriza, produz, grava e monta o A hora da Fome, que conta com episódios curtos de dicas de restaurantes e alguns mais longos, com entrevistas de donos de estabelecimentos e chefs.
Danilo é formado em Rádio, TV e Internet e trabalha com áudio desde o primeiro ano de faculdade. Seu TCC foi um podcast documental que contou a história dos 70 anos da banda Demônios da Garoa e rendeu a nota máxima a seu grupo. Já a gastronomia o atrai desde criança. “Gosto de comer comidas diferentes, ir a restaurantes e conhecer culturas. A comida te faz viajar sem sair do seu país”, diz.
A viagem começa em casa, com o microfone embaixo de um edredom para isolar o som, e a gratificação é gigante quando até desconhecidos dizem gostar de suas dicas. As gravações são caseiras e a produção é um hobby, algo que ele ama e não abre mão de fazer, apesar de já estar pensando em profissionalizar e monetizar o programa, fechando parcerias com produtoras.
Podcast “Ateliê Musical”
O Ateliê Musical é inteiramente feito por Isabella Fonte, estudante do primeiro ano de jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Inicialmente, o projeto era um canal no YouTube, iniciado em 2018, quando a jovem estava no segundo ano do ensino médio, que trazia indicações e curiosidades musicais. Porém, em decorrência das ocupações com o vestibular, o canal ficou inativo. Depois de entrar na faculdade, Isabella passou a conhecer e se interessar mais pelo universo dos podcasts, principalmente pela versatilidade da mídia.
Assim, surgiu a vontade de começar o seu próprio. A ideia inicial era fazer resenhas de livros, filmes e séries, mas uma aula com o professor Celso Unzelte mudou seus planos. Num exemplo, o professor supôs que Isabella criasse um podcast sobre rock, seu estilo musical favorito. Ela se reconectou com o Alteliê Musical e resolveu voltar, agora no formato de áudio. “Eu sempre vou dar os créditos a ele, foi um sinal”, conta.
Podcast “Plot Twist”
“A gente decidiu criar [o podcast] porque tínhamos uma paixão em comum: o cinema”, explica Felipe Grutter, editor e apresentador do programa, feito com Thaisi Carvalho e Anna Valfogo. O tempo livre na pandemia foi a oportunidade que os casperianos do 3º ano de jornalismo precisavam para iniciar o projeto. Segundo Felipe, a monetização é algo para o futuro, e o foco no início é manter o Plot Twist como hobby, mas também como portfólio. “É algo que a gente considera importante, principalmente para jornalistas.”
Com perfil no Twitter, Facebook e Instagram, o trabalho de divulgação é dividido entre todos os participantes. “Eu acho que é mais o fato de a gente pensar em algo que seja atrativo, porque nosso amigos já vão ter acesso. Mas, atingir um público que a gente não conhece, que não seja parente ou amigo de ninguém, eu acho que esse é o nosso maior desafio”, diz.
Felipe conta que a maior satisfação foi ver o projeto saindo definitivamente do papel. “Quando ele finalmente virou realidade, quando terminamos de editar e postamos, foi muito gratificante, sabe? Parecia um filho, vamos dizer assim.”
“Panelinha Cast”
Dentre três casperianos, Guilherme Hideki faz a “mágica” da edição, enquanto Karolyne Oliveira e Beatriz Salvia conduzem o programa semanal do Panelinha Cast. Na vontade de se expressar, o aluno do 3º ano de publicidade e as alunas do 3º ano de jornalismo decidiram criar um podcast para falar de suas vivências como membros da Geração Z. “Eu amava ouvir, mas sentia falta de algo que conversasse mais comigo e com quem eu sou”, conta Karolyne.
Dos 35 episódios disponíveis, 12 são da série Reflexões da Quarentena. “Um espaço seguro para falar sobre o que está na nossa cabeça, sem julgamentos”, diz a estudante. Além de descontração, as experiências com essa série marcaram os participantes. “Em um episódio que falamos sobre saudade todo mundo chorou. Eu achei que iam odiar, mas no fim recebemos um feedback super legal de pessoas que também se emocionaram”, completa.
“The Finals BR”
Composto por cinco amigos, o podcast é fruto da vontade de criar conteúdo com uma paixão em comum: “Gostamos de falar de tudo quanto é esporte, aí foi a união do útil com o agradável”, diz. “Desde pequeno sempre fui fascinado por esportes. Entrei no jornalismo por causa disso, mexe com paixão, emoção e superação”, conta Matheus Ribeiro, aluno do primeiro ano de jornalismo da Cásper e um dos integrantes do The Finals BR.
“Já tínhamos vontade de fazer alguma coisa juntos, aí em uma conversa com o Fábio [também do primeiro ano de jornalismo] tivemos a ideia de fazer o podcast por ser menos usual do que outros formatos, como um canal no Youtube ou uma página no Instagram”, explica Matheus.
O The Finals BR comenta desde futebol até Fórmula 1. E, para o casperiano, falar dos mais diversos esportes acaba sendo um estímulo em termos de divulgação. “Com temas não tão populares no Brasil, como a NFL, alcançar esse nicho acaba sendo um desafio. A solução que encontrei foi entrar em vários grupos de futebol americano no Facebook e mandar os episódios.”