Acompanhe a curadoria feita por ESQUINAS das principais opções de comidas de rua de baixo custo para quem passa pela avenida
A avenida paulista é um dos principais polos econômicos e culturais do País. Todos os dias milhares de pessoas se cruzam pelas extensões da região, sejam executivos apressados ou universitários indo e voltando, inclusive na hora do almoço, onde toda a diversidade de gostos e bolsos se encontram nas mais variadas opções de comidas em seus arredores.
ESQUINAS foi à campo e selecionou três opções de refeições práticas, a preços populares na altura e que não tiveram reclamações publicas relacionadas ao atendimento ao cliente. Confira abaixo:
Café da manhã: uma nova oportunidade
Semelhante a outros pontos de venda de lanches para café da manhã espalhados ao longo da Paulista, a barraquinha de Antônio, em especial, fica localizada ao lado do Edifício Gazeta.
Antes motorista de ônibus, virou motorista de aplicativo após perder seu emprego por conta da pandemia da covid-19, e há três meses decidiu vender cafés, sucos, bolos e pães na altura do número 900 da avenida. O comerciante conta que abre logo cedo, por volta das cinco da manhã e vai para casa geralmente às 9h.
Antônio também procura nunca desperdiçar os bolos e cafés que por vezes não foram vendidos durante o dia e doa para algumas pessoas que vivem em situação de rua na Avenida Paulista.
Saboreando São Paulo: um encontro de culturas
O espaço “Saboreando São Paulo” é uma feira temporária, concedida pela Prefeitura de São Paulo. Os feirantes podem alugar o espaço por dia ou mês para vender suas comidas a quem passa pela Avenida Paulista. O mais comum, de acordo com um dos feirantes, é eles passarem dois meses por lá, e logo vão para outro local.
Nalva trabalha há 6 anos no food truck de churros, que atualmente está no Saboreando São Paulo. O Los Churros fica aberto das 11h às 22h. O fluxo da noite é maior aos finais de semana e, durante a semana, o movimento se concentra no horário do almoço.
A atendente ressalta que o trailer não tem uma clientela específica, são pessoas de todas as idades. Em feriados e finais de semana, os clientes costumam ser, em sua maioria, turistas.
Veja mais em ESQUINAS
Entre o samba e a culinária: os ingredientes que regem a trajetória de Mestre Chiquinho
Metrô: como a “avenida subterrânea” mudou a mobilidade da Paulista
Sem avareza: garçom relembra trajetória no tradicional Itamarati, o restaurante do “pendura”
Banana Split: além das comidas, uma tradição
João Batista trabalha no restaurante Banana Split, na esquina com a rua Padre João Manoel. Mesmo sendo um local pequeno, João escreveu grandes histórias por lá, afinal, está no comércio há trinta anos, junto com quase todos os outros funcionários. De acordo com ele, grande parte dos clientes são antigos e frequentam o restaurante regularmente.
Há décadas o Banana Split serve para os habitantes da Paulista opções variadas de sucos naturais, vitaminas, sanduíches, salgados e pratos feitos. Comidas práticas que ele começa a vender às 7 da manhã e fica até a noite, acompanhando o movimento intenso da avenida.
João conta que, por conta da pandemia, as vendas foram afetadas e o fluxo diminuiu. Porém, agora, elas estão voltando a se estabilizar, principalmente, com o aumento do número de vacinados.