No papo, cientista Política explica as peculiaridades das eleições municipais e seus possíveis impactos nas urnas
Fechando a segunda temporada do podcast “Papo de Esquina” com chave de ouro, o último episódio aborda as eleições municipais de São Paulo de 2020. Apontando semelhanças e divergências em relação a eleições passadas, os apresentadores Eduardo Reis, Beatriz Foiadelli, Júlia Góes e Sophia Carrer comandam o episódio.
Para enriquecer a conversa, o Papo de Esquina traz Graziella Testa – professora da FGV, podcaster e colunista no Legis-Ativo. A doutora em ciência política responde questões acerca das peculiaridades das eleições deste ano, com a expressiva participação de mulheres, inclusão de negros e indígenas.
Além disso, com a presença do coronavírus num ano de eleição, indagações foram feitas no que concerne o impacto da pandemia na votação deste ano. Graziella declara que “o risco é de você ter mais pessoas menos preocupadas com a pandemia votando. E se isso acontecer, existe o risco de você sobrevalorizar os candidatos pouco preocupados ou menos preocupados com a pandemia”.
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Questões como o horário eleitoral televisivo, campanha nas redes sociais e a tática de apadrinhamento também fazem parte do episódio. “Do mesmo jeito que pode ser alavanca, pode ser âncora também”, diz a convidada sobre o apoio de João Dória a Bruno Covas e de Bolsonaro a Celso Russomano.
Graziella ainda frisa duas particularidades dessas eleições: o fim das coligações de vereadores e o não pertencimento do Presidente da República a um partido. Já no final, o programa, produzido pela Revista Esquinas em parceria com a Rádio Gazeta Online, abre espaço para responder perguntas dos ouvintes.
Ouça este e os outros dois episódios na íntegra: