A cobertura da Virada Cultural realizada pelos repórteres de Esquinas marca também a chegada da revista na realização de coberturas mais “quentes”
Há 14 anos, São Paulo recebe em maio a Virada Cultural. O evento, inspirado na Nuit Blanche de Paris, transforma, por 24 horas, a metrópole em uma vitrine pública de atrações culturais onde pessoas de todas as partes da cidade e classe sociais estão presentes. Nada mais natural, portanto, que o site de Esquinas tenha escolhido o já tradicional evento paulistano para marcar o início de suas coberturas mais “quentes” pelas ruas da cidade.
No final de semana dos dias 19 e 20, o evento reuniu, segundo números divulgados pela Prefeitura, um público de três milhões de pessoas, sendo dois milhões delas apenas no Centro da Pauliceia. Pode-se afirmar, portanto, contrariamente ao que dizem alguns “detratores”, que a Virada está viva e pulsante, já que, em comparação com 2017, o número de pessoas participantes do evento cresceu, reunindo de um dia para o outro um quarto da população da metrópole para assistir a suas atrações.
Esquinas encarou o desafio de realizar a cobertura de um evento do tamanho da Virada. Os repórteres se dividiram e foram da zona leste à zona sul, passando pelo Centro, e assistiram shows de drag queens, rappers, bandas gospel, envolvendo-se em uma multiplicidade de manifestações artísticas que buscam mostrar a seus leitores toda a vitalidade do evento.
Sempre privilegiando a multiplicidade de discursos e pessoas, nossa equipe traz as impressões e opiniões de quem se jogou pelas ruas e palcos, aguentou a madrugada mais fria do ano até então e viu o espaço público ser ocupado e ganhar cores e sons, tanto de dia quanto de noite. A arte em São Paulo resiste, como é possível conferir nas reportagens a seguir. Já Esquinas celebra de vez sua nova fase, confirmando aquilo que sempre foi o grande mote norteador da revista desde sua origem: lugar de jornalista é nas ruas!
Divirtam-se!
Henrique Artuni, Larissa Basilio, Pedro Garcia e Thiago Bio – Editores
Ritmos de batalha musical – Palco Skate – Anuar Sayed e Caroline Andrade
“Faz falta show na quebrada!” – Palco Leste – Bárbara Correa, Dayana Natale, Felipe Grutter e Laís Martins
Canta que a fala é mansa – Palco Forró – Biatriz Cury, Jessyca Schmidt e Laura Lopes
Pop nostálgico no Anhangabaú – Palco Alegria – Gabriela Pereira e Lais Barison
Entre acordes e melodias – Palco Skate – Guilherme Alferes
Um ambiente transformado – Parque da Juventude – Gustavo Ramos, Mariana Barros e Samirah Fakhouri
Carnaval 2.0 – Cortejos – Isabella Juventino, Letícia Rocha e Susana Terao
Do bate cabelo ao baile funk – Palco Queer – Isabella Juventino, Letícia Rocha, Susana Terao e Vitor Correia
Ode às vozes marginais – Centro Cultural Grajaú – Maria Eduarda Carvalho
Negritude entre rima e poesia – Palco Rap – Marina Lourenço e Silchya Rodrigues
Fé, música e humor – Palco Gospel – Raphael Araujo Barboza
Memória, resistência e acolhimento – Centro de Cultura Negras – Vanessa Nagayoshi
Compassos do samba – Palco Praça do Campo Limpo – Yasmin Luara